VEM SENHOR JESUS!

"Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não incorre na condenação, mas passou da morte para a vida". (Jo 5,24).

SEJAM BEM VINDOS À ESSA PORTA ESTREITA DA SALVAÇÃO

"Uma só coisa peço ao Senhor e a peço incessantemente: é habitar na casa do Senhor todos os dias de minha vida, para admirar aí a beleza do Senhor e contemplar o seu santuário". (Sl 26,4).

terça-feira, 29 de julho de 2008

FÉ E CONVERSÃO

FÉ E CONVERSÃO

Jesus começou sua vida pública anunciando: “Convertei-vos e crede no Evangelho porque o Reino de Deus está próximo”. Para o Filho de Deus, converter-se é fazer parte do Reino de Deus, é comungar com a Sua Vontade eterna e realizar na vida tudo o que é do seu agrado. 

Em outras palavras, converter-se “é tomar posse daquilo que se é”, ou seja, “imagem e semelhança de Deus” numa entrega total a Ele que nos salva e nos leva à condição da filiação divina. Pois, nossa conversão é profundamente necessária para que possamos experimentar a graça santificante do Senhor que nos torna filhos e filhas muitos amados.

Discorrendo sobre isto S. Paulo escreve: “Eu vos exorto, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este o vosso culto espiritual. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito”. (Rm 12,1-2).

Porque, quem somos agora? Na realidade sem a graça de Deus não somos nada, porque mesmo existindo naturalmente somos destinados a morrer Indubitavelmente, isto é, sem escapatória alguma. A nossa condição de mortalidade revela a nossa fragilidade e a necessidade de buscarmos aquilo que nos faz perenes e isso só é possível mediante a fé. “Porque, sem fé é impossível agradar a Deus, pois para se achegar a ele é necessário que se creia primeiro que ele existe e que recompensa os que o procuram”. (Heb 11,6).

Então, qual é mesmo a vontade de Deus para nós? Deus quer que sejamos santos e santas e enquanto não atingimos essa santidade, querida por Deus, precisamos de conversão, isto é, da transformação de nossa vida para voltarmos ao eu original, ou seja, ao estado de graça perfeito, à comunhão plena com “o autor e consumador de nossa fé”.

Eis o que escreve São João àqueles que são convertidos: “Considerai com que amor nos amou o Pai, para que sejamos chamados filhos de Deus. E nós o somos de fato. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não o conheceu. Caríssimos, desde agora somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando isto se manifestar, seremos semelhantes a Deus, porquanto o veremos como ele é. E todo aquele que nele tem esta esperança torna-se puro, como ele é puro”. (1Jo 3,1-3).

Portanto, “A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê”. (Heb 11,1). E a conversão é a tomada de posse da vida eterna, que Deus dispõe a nosso favor desde toda eternidade, como herança imperecível que nos cabe, por aqui vivermos segundo sua vontade.

Paz e Bem!

domingo, 27 de julho de 2008

A NOSSA CONSOLAÇÃO VEM DO SENHOR

A NOSSA CONSOLAÇÃO VEM DO SENHOR

A nossa vida é um vôo para Deus e a cada instante desse nosso desejo do Senhor, mais e mais nosso coração palpita por àquela hora de nossa união perfeita com Ele. E mesmo aqui, nos momentos de luta que travamos contra o mal, não adianta buscarmos a consolação das criaturas, pois elas não nos podem consolar.

Eis o que escreve S. Paulo: “Aliás, sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios. (Rm 8,28). E Não vos sobreveio tentação alguma que ultrapassasse as forças humanas. Pois Deus é fiel: não permitirá que sejais tentados além das vossas forças, mas com a tentação ele vos dará os meios de suportá-la e sairdes dela”. (1Cor 10,13).

Portanto, de tudo que nos acontece, devemos tirar uma lição de vida para mantermos nossa intimidade com o Senhor e sermos consolados por seu Divino Espírito. Pois, “Se reconhecemos os nossos pecados, (Deus aí está) fiel e justo para nos perdoar os pecados e para nos purificar de toda iniqüidade”. (1Jo 1,9). “E todo aquele que nele tem esta esperança torna-se puro, como ele é puro”. (1Jo 3,3).

Paz e Bem!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

OS SINAIS DE DEUS

OS SINAIS DE DEUS

Os sinais do Senhor em nossa existência são profundamente visíveis, a começar pela nossa criação natural; para onde olhamos tudo nos fala daquele que deu visibilidade a todas as coisas, ou seja, daquele que tudo criou e sustenta com o seu poder. Mas, ao que parece, a criatura humana não está reconhecendo essa realidade divina que nos sustenta e por isso, age perversamente com instintos destruidores atingindo si mesmo e a toda criação. 

Ora, não é possível que o mal se estabeleça sobre a face da terra sem que haja uma punição para aqueles que praticam o mal. Discorrendo sobre isto S. Paulo escreve: “A ira de Deus se manifesta do alto do céu contra toda a impiedade e perversidade dos homens, que pela injustiça aprisionam a verdade. Porquanto o que se pode conhecer de Deus eles o lêem em si mesmos, pois Deus lho revelou com evidência”. 

Pois, “Desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis de Deus, o seu sempiterno poder e divindade, se tornam visíveis à inteligência, por suas obras; de modo que não se podem escusar. Porque, conhecendo a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças (mesmo dependendo de Deus). Pelo contrário, extraviaram-se em seus vãos pensamentos, e se lhes obscureceu o coração insensato. Pretendendo-se sábios, tornaram-se estultos”. (Rom 1,18-22).

E mesmo quando o Senhor enviou o seu Filho para dá plenitude à sua obra e revelar seu plano salvífico, mesmo assim, os homens não o compreenderam, vejamos isso no seguinte texto bíblico: “Intervieram, então, alguns doutores da Lei e fariseus, que lhe disseram: «Mestre, queremos ver um sinal feito por ti.» Ele respondeu-lhes: «Geração má e adúltera! Reclama um sinal, mas não lhe será dado outro sinal, a não ser o do profeta Jonas”. 

“Assim como Jonas esteve no ventre do monstro marinho, três dias e três noites, assim o Filho do Homem estará no seio da terra, três dias e três noites”. (Mt 12,38-40). Ao passo que, depois deste sinal, ressuscitou como glória e triunfo da Vontade Divina, para o deleite e salvação daqueles que aderindo à sua imolação de cruz, pela fé, ressuscitam com ele para a vida eterna.

Então, o que estamos esperando, o que mais precisamos para viver essa adesão ao Filho de Deus, que assumindo a nossa condição mortal, imolou com o seu sacrifício, a morte e todo o mal que nos afetava? Eis o que diz o Senhor: “Já te foi dito, ó homem, o que convém, o que o Senhor reclama de ti: que pratiques a justiça, que ames a bondade, e que andes com humildade diante do teu Deus”. (Miq 6,8).

Destarte, o maior sinal que Deus nos deu é a vida natural que temos, em vista da felicidade que herdaremos, caso a vivamos segundo a sua santa vontade, expressa em seus preceitos eternos; pois, os filhos e filhas de Deus não vivem para este mundo, mas vivem neste mundo semeado as sementes do Reino de Deus que um dia colherão na eternidade; porém, desde já, experimentamos os frutos que semeamos, porque é impossível alguém viver segundo a vontade de Deus e não ser santo; como é impossível alguém praticar o mal e não experimentar o resultado do mal praticado na própria existência imediatamente e depois, caso não se converta, eternamente.

Paz e Bem!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

DO ENCONTRO COM O SENHOR

A cada dia de nossa existência damos um novo passo na escada da eternidade. Ou seja, na caminhada para o céu ou o encontro definitivo com o Senhor, cada dia vivido, é um novo passo para realização do reino em nossa vida; por isso, precisamos fazer, a cada instante, a experiência desse encontro. E como se faz essa experiência?

Eis o que escreve S. Paulo sobre isto: “Vós, irmãos, vos aproximastes da montanha de Sião, da cidade do Deus vivo, da Jerusalém celestial, das miríades de anjos, da assembléia festiva dos primeiros inscritos no livro dos céus, e de Deus, juiz universal, e das almas dos justos que chegaram à perfeição...”

Por isso, “Irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é nobre, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, tudo o que é virtuoso e louvável, eis o que deve ocupar vossos pensamentos. E a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus”. 

Ora, S. Paulo nos ensina que cultivando esses valores eternos, mantemos a nossa comunhão com o Senhor, atingimos a perfeição de nossas almas e seguimos firmemente os seus passos rumo ao infinito do seu amor e de sua glória, que está reservada para todos os que perseveram até o fim na luta contra o pecado e contra mal. Para isso, o Senhor nos concede todas as graças a fim de que obtenhamos a vitória final.

Logo, podemos afirmar que a experiência desse encontro diário com o Senhor se dá na oração, na vivência dos sacramentos, no cultivo da piedade; e também por meio das boas ações, que Deus de antemão preparou para que nós as pratiquemos.

Paz e Bem!

terça-feira, 8 de julho de 2008

A LUTA CONTRA O PECADO

Na luta contra o pecado precisamos do estado de graça permanente, isto é, da comunhão constante com o Senhor Jesus, pois o tentador não dá trégua mesmo sabendo que o produto da tentação oferecido não serve para nada; mas como os homens podem cair em suas armadilhas, insiste no imediatismo para que não usufruamos da graça permanente do amor do Senhor.

São Paulo nos alertando sobre isto escreve: “Ainda não tendes resistido até o sangue, na luta contra o pecado”. (Heb 12,4). Ou seja, ele nos incentiva a permanecermos atentos, contra tudo aquilo que nos seduz tentando usurpar a salvação que Jesus nos oferece em seu amor misericordioso. Pois, nesse amor, o Senhor perdoa nossos pecados para que vivamos em sua intimidade e vençamos todas as tentações e entremos com Ele na vida eterna.

São Paulo ainda insiste conosco apontando aqueles que antes de nós empreenderam essa luta até o sacrifício da própria vida: “Desse modo, cercados como estamos de uma tal nuvem de testemunhas, desvencilhemo-nos das cadeias do pecado. Corramos com perseverança ao combate proposto, com o olhar fixo no autor e consumador de nossa fé, Jesus.
Em vez de gozo que se lhe oferecera, ele suportou a cruz e está sentado à direita do trono de Deus. Considerai, pois, atentamente aquele que sofreu tantas contrariedades dos pecadores, e não vos deixeis abater pelo desânimo”. (Heb 12,1-3).

Por fim, Paulo ainda exorta: “Levantai, pois, vossas mãos fatigadas e vossos joelhos trêmulos (Is 35,3). Dirigi os vossos passos pelo caminho certo. Os que claudicam tornem ao bom caminho e não se desviem. Procurai a paz com todos e ao mesmo tempo a santidade, sem a qual ninguém pode ver o Senhor. Estai alerta para que ninguém deixe passar a graça de Deus, e para que não desponte nenhuma planta amarga, capaz de estragar e contaminar a massa inteira”. (Heb 12,12-15)

“Que não haja entre vós ninguém sensual nem profanador como Esaú, que, por um prato de comida, vendeu o seu direito de primogenitura. E sabeis que, desejando ele em seguida receber a bênção do herdeiro, lhe foi recusada. E não bastaram todas as súplicas e lágrimas para que seu pai mudasse de sentimento...” Heb 12,16-17).

Portanto, eis o que diz o Senhor: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca”. (Mt 26.41). Por isso, “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve”. (Mt 11,28-30).

“Referi-vos essas coisas para que tenhais a paz em mim. No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo”. (Jo 16,33).

Paz e Bem!

quarta-feira, 2 de julho de 2008

O JUSTO DIANTE DO SOFRIMENTO

O JUSTO DIANTE DO SOFRIMENTO 

Nós que aqui estamos, recebemos do Senhor a missão de passarmos por entre as trevas deste mundo iluminados pela Luz do Espírito Santo. A caminho do Reino dos Céus, testemunhamos a Sua presença em nosso viver, uma vez que, por permanecermos Nele, somos os reveladores de sua vontade em meio às criaturas todas.

Ser testemunha do Senhor é acompanhá-lo nesta trajetória de vida eterna, revestidos da santidade e justiça que Ele nos oferece para podermos suportar as cruzes diárias que advêm daqueles que não o conhecem ainda, como nós o conhecemos. Ora, como no Reino dos Céus nenhum copo d’água, isto é, nada, fica sem recompensa, é óbvio que o Senhor mesmo nos consola em todas as tribulações que suportamos.

Existem, porém, duas espécies de sofrimentos pelos quais passam os seres humanos na face da terra. O primeiro e mais terrível deles é o sofrimento advindo do próprio pecado; nessa espécie de sofrimento não há consolação, mas somente condenação, pois, quem o comente o faz contrariando a própria natureza que Deus criou. 

Porque tudo o que Deus faz é bom e todas as suas criaturas foram destinadas a praticarem o bem e nunca o mal; não viver essa dimensão da existência é incorrer em erro grave e perder-se a si mesmo por não seguir o caminho traçado pelo Senhor, pois, todos serão julgados um dia pela lei da liberdade e ai daqueles que forem julgados pelo mal que praticou, pois o Senhor abomina aqueles que se dão ao mal. 

Eis o que está escrito no Salmo 5,5-7: “Não sois um Deus a quem agrade a iniqüidade, não pode o mal morar convosco; nem os ímpios permanecer perante os vossos olhos. Detestais o que pratica a iniqüidade e destruís o mentiroso. Ó Senhor, abominais o sanguinário, o perverso e enganador”.

Já o segundo tipo de sofrimento é o sofrimento do justo. Este é sofrimento salutar que o santifica e o leva a experimentar as consolações do Senhor em meio às batalhas travadas contra o Mal e seus sequazes. Isto porque o Senhor jamais desampara uma filha ou filho seu em suas dores. Quem sofre porque é justo, inocente e puro, sabe que é grande a recompensa que o aguarda e sabe também que o Senhor lhe é solidário em todo sofrimento.

“Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós”. (Mt 5,11-12).

Portanto, somos missionários passando por este mundo, testemunhando a glória dos justos, daqueles que servem a Deus incansavelmente, daqueles que fazem de sua vida um hino de louvor ao Senhor Todo Poderoso e Todo Misericordioso que nos ama e nos conduz para a realidade da Nova Criação.

Paz e Bem!


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